quinta-feira, 26 de março de 2009

Eu sou um Professor?

Gleise Costa E Douglas Costa Professor. Havia harmonia no caos. Na confusão todos se entendiam. Sem olhares, sem palavras, todos apenas e só apenas sentiam. Uma sensação única. Mãos desencontradas, faces atribuladas, corpos frágeis, magros, negros, pardos.Um vazio...Dependentes da angústia. Solidão coletiva, aglutinação de impotênciaMedos...Uns resmungam, outros calam, tremem, teme. Outros já nem sentem.Os sonhos se vão...Se foram se é que existiram. Choro solitário da experiência de todos. Dor...Sem rumo seguem, vão num olhar robótico,Abrem mais uma página, desfolham, rasgam-se, matam-se.Aos poucos todos,Aos poucos,Uns loucosUm poucosMas calam...Seguem...Revivem se exasperam, sofrem, não há a quem apelar.A alma pena, os corpos que pelos anos se mutilam se marcam.Por fora, por dentro.Por atos , por omissão,Por tudo, por nada.Rostos enrugados,Bocas e mãos secas, mentes sedentas. Ainda sonhamEfêmero êxtase. Haverá um amanhã? O hoje não lhes permite. Sonhos. Preces mudas.Impedidos de ser .Rebuscam o não ser. Crendo...Fingem que são. Sentem-se mais fortes. Para seguir não sendo.

Nenhum comentário:

Postar um comentário